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4 qualidades humanas que a inteligência artificial não consegue copiar

Há muito tempo, as pessoas estudam e tentam entender o que as diferencia dos animais. Diversas disciplinas, como Biologia, Sociologia, Antropologia e até Filosofia, exploram essa questão existencial. Até o Direito reconhece certos grupos de animais como "pessoas jurídicas" em algumas situações.


Mas e a inteligência artificial? Ela terá direitos? Terá o direito à vida? O rápido avanço da inteligência artificial trouxe à tona um novo elemento, talvez o Quinto Elemento, como no filme de 1997. Este elemento não é feito de terra, fogo, ar ou água; é a antivida, uma inteligência artificial que força a humanidade a lidar com um superpoder criado por ela mesma.

A inteligência artificial supera facilmente o teste de Turing, uma ferramenta clássica para avaliar o comportamento inteligente das máquinas. Então, o que acontecerá quando a inteligência artificial dominar tudo? Que teste inventaremos para detectá-la?

Geração Espontânea:

Uma diferença notável entre humanos e inteligência artificial é a capacidade humana de gerar ações e conhecimento espontaneamente. O impulso criativo humano é único, enquanto a inteligência artificial executa ações projetadas e programadas por humanos.

Regra da Ética:

A segunda grande diferença é a ética. A inteligência artificial e as máquinas não possuem ética intrinsecamente; ela precisa ser programada nelas. Enquanto os humanos têm um sentido inato de ética, a ética nas máquinas depende das pessoas que as programam.

Intenção Humana:

Outro aspecto importante é a intenção, intimamente ligada à moralidade nas ações humanas. A inteligência artificial não possui intenção própria; a intenção continua sendo do programador.

Sem Remorsos ou Problemas Psicológicos:

A inteligência artificial não tem experiências, história, psicologia ou problemas psicológicos. Ela não reflete sobre suas ações, diferenciando-se fundamentalmente da ética e moral humanas.

Além disso, a inteligência artificial não ama, não é amada, não sofre, não sente dor e não tem opiniões próprias. Sua existência é útil apenas se for útil para os seres humanos, e sua identidade é uma construção humana. A decisão de usar a inteligência artificial de maneira construtiva ou destrutiva está nas mãos da humanidade.

Se o ChatGPT ou outras Inteligências Artificiais saírem de moda (o que duvido) e não for mais consultado, sua existência é inútil. Ele só existe se for útil para o ser humano. Não tem identidade – sua identidade é uma construção humana.
A IA também pode ser destrutiva. Ela pode não só eliminar milhões de empregos em todo o mundo, mas também causar uma posição reduzida no mundo produtivo, sem falar nas especulações apocalípticas da ficção científica.

Por fim, tudo depende do próprio ser humano. A decisão de utilizar a inteligência artificial como ferramenta construtiva ou destrutiva está em nossas mãos. Mas, se alguém, no futuro próximo, duvidar da sua natureza, vamos incluir na sua alma sintética uma armadilha – um piscar de olhos que nos recorde, em caso de necessidade, que estamos tratando com um elemento não humano: um quinto elemento.

Fonte: BBC, 2023. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c4nrkrew00yo. Acesso em: 14 ago. 2023.

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